MAIS DUAS INSTITUIÇÕES PORTUGUESAS ADEREM AO ENEM PARA BRASILEIROS

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou nessa terça-feira, 1º de agosto, a adesão de mais duas instituições portuguesas ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Brasileiros poderão concorrer às vagas da Universidade Portucalense e do Instituto Politécnico da Maia (Ismai) com a pontuação obtida nas notas do Enem. Vale lembrar que os estudantes do Brasil não ganham bolsas de estudos com a nota do exame, apenas podem disputar as oportunidades de graduações oferecidas pelas instituições.

Com a adesão da universidade e do instituto, o Inep atinge 26 instituições de ensino superior de Portugal com seu convênio para o uso do Enem para a entrada de brasileiros.

Confira abaixo a lista das 26 instituições portuguesas que usam o Enem até o momento:

  1. Universidade de Coimbra – (26/05/2014);
  2. Universidade de Algarve – (18/09/2014);
  3. Instituto Politécnico de Leiria – (24/04/2015);
  4. Instituto Politécnico de Beja – (10/07/2015);
  5. Instituto Politécnico do Porto – (26/08/2015);
  6. Instituto Politécnico de Portalegre – (08/10/2015);
  7. Instituto Politécnico do Cávado e do Ave – (09/11/2015);
  8. Instituto Politécnico de Coimbra – (24/11/2015);
  9. Universidade de Aveiro – (25/11/2015);
  10. Instituto Politécnico de Guarda – (26/11/2015);
  11. Universidade de Lisboa – (27/11/2015);
  12. Universidade do Porto – (09/03/2016);
  13. Universidade da Madeira – (14/03/2016);
  14. Instituto Politécnico de Viseu – (15/07/2016);
  15. Instituto Politécnico de Santarém – (15/07/2016);
  16. Universidade dos Açores – (04/08/2016);
  17. Universidade da Beira Interior – (20/09/2016);
  18. Universidade do Minho – (24/10/2016);
  19. Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (Cespu) – (24/03/2017);
  20. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – (05/04/2017);
  21. Instituto Politécnico de Setúbal – (05/04/2017);
  22. Instituto Politécnico de Bragança – (06/04/2017);
  23. Instituto Politécnico de Castelo Branco – (22/05/2017);
  24. Universidade Lusófona do Porto – (25/05/2017);
  25. Universidade Portucalense – (26/07/2017);
  26. Instituto Universitário da Maia (Ismai) – (26/07/2017)

Fonte: Brasil Escola

Notícias
TENDÊNCIA DOS CURSOS DE MEDICINA É INTEGRAR DISCIPLINAS E OFERECER VISÃO GLOBAL

Médicos formados com base na soma de habilidades profissionais e valores éticos: é com esse objetivo que os cursos de graduação em medicina têm caminhado para uma reforma no currículo, privilegiando o ensino de competências baseadas na prática e na “autonomia intelectual” dos futuros profissionais. De acordo com o nefrologista e clínico geral Henry Campos, que é reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), a maioria dos currículos mais modernos e contemporâneos, do Brasil e em outras partes do mundo, tem sido inspirada no conceito de integralidade.

“Antigamente, o que acontecia? A formação era muito fragmentada. Você estava fazendo às vezes a anatomia do pescoço e a fisiologia do pulmão”, explicou ele, em entrevista ao G1. “Hoje isso tudo é feito de maneira integrada.”

De acordo com o reitor da UFC, atualmente há várias formas de estruturar um curso de graduação em medicina no Brasil. “Os cursos podem ser organizados por sistemas: o sistema cardiovascular, sistema digestório, respiratório… Eles podem ser organizados por ciclos de vida: infância e adolescência, adulto, questões ligadas ao envelhecimento. E podem ter uma combinação de tudo isso”, explica ele.

“O que se busca hoje é facilitar a construção do conhecimento de uma maneira integrada e já aplicada à realidade que o aluno vai vivenciar.”
(Henry Campos, reitor da UFC)

O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos, que é formado em nefrologia e clínica geral (Foto: Divulgação/UFC/Viktor Braga)O reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos, que é formado em nefrologia e clínica geral (Foto: Divulgação/UFC/Viktor Braga)

Ética, comunidade e autonomia intelectual

Em 2014, as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de medicina foram reformuladas pelo Ministério da Educação e pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Veja abaixo quais são as três principais competências esperadas atualmente dos estudantes formados na graduação:

  • Atenção à saúde: “considerar sempre as dimensões da diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, de gênero, orientação sexual, socioeconômica, política, ambiental, cultural, ética e demais aspectos que compõem o espectro da diversidade humana que singularizam cada pessoa ou cada grupo social”
  • Gestão em saúde: “compreender os princípios, diretrizes e políticas do sistema de saúde, e participar de ações de gerenciamento e administração para promover o bem estar da comunidade”
  • Educação em saúde: “corresponsabilizar-se pela própria formação inicial, continuada e em serviço, autonomia intelectual, responsabilidade social, ao tempo em que se compromete com a formação das futuras gerações de profissionais de saúde, e o estímulo à mobilidade acadêmica e profissional”

Dentro da cada uma delas, há uma série de objetivos e habilidades previstas nas diretrizes, como “acesso universal e equidade como direito à cidadania, sem privilégios nem preconceitos de qualquer espécie”.

Prática aliada à teoria: estudantes de graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo durante atendimento à comunidade do bairro em que estudam, em abril de 2017 (Foto: Divulgação/FCMSCSP/Daiane de Andrade Oliveira)Prática aliada à teoria: estudantes de graduação da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo durante atendimento à comunidade do bairro em que estudam, em abril de 2017 (Foto: Divulgação/FCMSCSP/Daiane de Andrade Oliveira)

Seis anos de graduação

As diretrizes atuais mantiveram uma característica da carreira: ela exige muitos e muitos anos de dedicação. A carga horária mínima para a graduação em medicina é de 7.200 horas, que devem ser cumpridas em um prazo mínimo de seis anos. O conteúdo dos cursos precisa ser estruturado segundo “as necessidades de saúde dos indivíduos e das populações identificadas pelo setor saúde”.

De acordo com Henry Campos, essa nova estrutura deve “facilitar a construção do conhecimento” por meio de metodologias como os laboratórios de habilidades. “Você trabalha com simulações, manequins, peças do corpo humano, para praticar exame ginecológico, exame de mama, procedimentos médicos. Hoje não é mais aceitável que, quando o estudante chegue para o encontro clínico, ele já não domine bem essas habilidades. Hoje se usa bastante o recurso tecnológico na formação para a aquisição dessas habilidades.”

Na Faculdade de Medicina da USP, bonecos são usados em simulações pelos estudantes de graduação (Foto: Divulgação/FMUSP)Na Faculdade de Medicina da USP, bonecos são usados em simulações pelos estudantes de graduação (Foto: Divulgação/FMUSP)

Outra opção de ensino é por meio da reprodução de situações clínicas, contando com a ajuda de pacientes padronizados, que são atores representando pacientes em determinada situação.

“Hoje o conceito de disciplina está cada vez mais abandonado. A tendência é não mais segmentar, separar. Quando você vai ver um doente, você não vê o doente por pedaço, você vê o doente como um todo, é a visão holística do paciente”, afirmou o professor.

Equipamentos dos cursos de medicina ajudam o estudante a aprender (Foto: Divulgação/Universidade Federal do Ceará)Equipamentos dos cursos de medicina ajudam o estudante a aprender (Foto: Divulgação/Universidade Federal do Ceará)

Internato obrigatório

Essa nova tendência do ensino e formação de médicos no Brasil começou a ser debatida em 2013, com o anúncio da criação de um estágio obrigatório dos estudantes no Sistema Único de Saúde (SUS). A ideia original do governo federal era que o período de graduação fosse ampliado. Porém, quando as diretrizes saíram do papel, elas mantiveram a carga horária original da graduação, e remanejaram o número de horas que o estágio no SUS ocuparia dentro do período de internato que já existia.

Do total da carga horária, pelo menos 35% deve ser cumprida em no mínimo dois anos, com o período de estágio obrigatório, que é feito no regimo de internato. Isso quer dizer que todos os estudantes de medicina precisam obrigatoriamente passar pelo menos 2.520 horas da graduação em atividades práticas de internato supervisionado por professores.

Graduação em medicina: teoria e prática

  • Das 7.200 horas mínimas dos cursos de medicina, pelo menos 35% delas precisam ser usadas no internato
  • Horas em aulas e laboratórios: 4.680
  • Horas de internato: 2.520
Fonte: CNE/Diretrizes curriculares dos cursos de medicina

As regras também definem a carga hora de cada área do estágio: pelo menos 30% do internato, ou cerca de 760 horas, são destinados à prática no SUS, nas áreas de atenção básica e de serviços de urgência e emergência. Antes de 2014, as diretrizes que estavam em vigor previam os mesmos 35% de carga horária da graduação dedicada ao internato, mas não exigiam que a passagem do estudante pelo SUS fosse obrigatória ou ocupasse uma parte tão grande do período de estágio.

Os demais 70% do internato, que somam aproximadamente 1.760 horas, são destinados ao estágio nas áreas de clínica médica, cirurgia, ginecologia-obstetrícia, pediatria, saúde coletiva e saúde mental. Não existe carga horária mínima para essas áreas, mas o estágio não pode passar de 20% da carga horária total do internato.

Divisão da carga horária do internato

  • Das 2.520 horas mínimas de internato, pelo menos 30% devem ser dedicadas à prática no SUS
  • Horas aproximadas de internato no SUS: 760
  • Horas aproximadas de internato nas demais áreas: 1.760
Fonte: CNE/Diretrizes curriculares dos cursos de medicina

Ligas médicas

É também durante a graduação que os futuros médicos começam a decidir que especialização vão seguir. Segundo Miller Barreto, que tem 29 anos, se formou na graduação pela UFC, em Fortaleza, e atualmente está no último semestre da residência em cirurgia do aparelho digestivo na USP, há estudantes que já entram na faculdade sabendo em que área vão se especializar, mas todos são obrigados a passar pelas matérias de todas as áreas clínicas.

“É uma coisa que parte muito do aluno. Tem gente que no primeiro dia de aula já dizia que iria ser oftalmologista, mas é uma cadeira que a gente via só no quarto ano”, afirma ele. De acordo com o cirurgião, nesses casos, em geral, o que acontece é a influência dos pais ou parentes que já são especialistas na área.

Miller lembra que, no seu caso, sua primeira intuição foi seguir a área de cirurgia. Mas, depois da residência em clínica geral, que durou dois anos, ele disse que decidiu fazer uma segunda residência em cirurgia do aparelho digestivo depois de se interessar pelas aulas de anatomia do sistema digestivo. Em seguida, ele seguiu um caminho comum aos estudantes: entrou para a liga dessa área.

“Entrei na liga de cirurgia, convidavam a gente para visitar outros hospitais da cidade, acompanhar cirurgias. A área foi me envolvendo, fui criando gosto, acompanhando alguns cirurgiões de Fortaleza no horário livre, porque eles me chamavam. Automaticamente você vai criando gosto pela coisa”, diz ele. As ligas médicas fazem parte de atividades extracurriculares do curso de graduação, e servem para que os estudantes entrem em contato mais próximo de cada especialidade, para descobrir se querem, depois, dedicar os anos de residência perseguindo uma especialização na área.

 Fonte: G1 Educação
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DICAS PARA O ESTUDO DIÁRIO

O estudo diário é o segredo para um bom desempenho na hora da prova, tanto nos exames cotidianos do colégio quanto no exame do vestibular. A maioria dos professores de ensino médio e cursinhos preparatórios compartilha essa opinião e deixa claro que o estudo durante a madrugada só prejudica o rendimento do aluno nas aulas da manhã seguinte.

O aluno deve criar uma programação diária de estudos, levando em consideração as necessidades pessoais e dedicando um tempo maior para as disciplinas em que possui dificuldades. É importante prestar muita atenção nas aulas e tirar as dúvidas na hora com o professor. O ideal é repassar tudo o que foi visto na escola no mesmo dia, evitando, assim, o acúmulo de matérias. Reserve um tempo maior para aquelas matérias que exigem muitos cálculos como matemática, física e química. O tempo para essa revisão diária não deve ultrapassar cinco horas.
Estudar na véspera da prova além de não ajudar, atrapalha. Essa prática acaba fazendo com que o aluno adquira dúvidas na hora errada, ou seja, na hora em que elas não poderão ser sanadas pelo professor. E como se isso não bastasse, a autoconfiança fica lá embaixo, aumentando o nervosismo na hora de resolver as questões. Se você já estudou e acha que deve revisar antes da prova, cuidado, isso pode embaralhar as informações, fazendo o cérebro criar falsas associações. O melhor é aproveitar o tempo com outro tipo de leitura, fazendo o máximo para relaxar e não sobrecarregar a mente.

Para quem já vai prestar o vestibular a dica é fazer as provas dos anos anteriores das universidades que você vai tentar no fim dos semestres. Dessa forma, o estudante fica mais familiarizado com o estilo e o nível da prova e fica mais preparado e calmo para quando for a hora da verdade.

Quando pensamos em vestibular, pensamos logo na necessidade de uma boa preparação, em um ensino de qualidade e isto é realmente importante para quem quer entrar em uma universidade renomada e de vagas muito disputadas. Procure pelos colégios que têm um bom índice de aprovação em universidades federais, e, se achar necessário, também dê uma olhada nos cursinhos preparatórios de vestibular, pois estes têm um ensino voltado à aprovação destes concursos. Mas lembre-se: o cursinho serve como um complemento do ensino médio e é um recurso extra para o estudo objetivo das provas de vestibulares anteriores.

A preparação continuada do aluno ajuda o mesmo a se sentir preparado para a “prova de fogo”, não deixando que o nervosismo tome conta da mente, ocasionando os famosos “brancos”, ou lapsos de memória. Porém, o estudante não deve deixar de viver para estudar. O lazer é importante para relaxar o corpo e a mente, e o esporte ajuda a manter o corpo com boa disposição, por isso, nada de chás, café, refrigerantes ou estimulantes porque o descanso é fundamental para um bom rendimento escolar.

Fonte: Vestibular Brasil Escola

Isoladas
MEDICINA DA USP VAI ADOTAR COTAS RACIAIS E ADERIR AO ENEM PELA 1ª VEZ NA HISTÓRIA

Pela primeira vez em mais de 100 anos de história, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) vai aplicar uma política de cotas raciais para os ingressantes no curso de graduação em medicina mais prestigiado do país.

Nesta sexta-feira (30), a Congregação da faculdade (órgão máximo de decisão da FMUSP) aprovou a adesão parcial ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar estudantes. A informação foi confirmada ao G1 na manhã deste sábado (1º) pelo diretor da FMUSP, professor José Otávio Costa Auler Júnior.

Segundo ele, 50 das 175 vagas de medicina em 2018 serão selecionadas via Sisu/Enem, e 125 continuarão oferecidas pela Fuvest. “Quem trouxe a proposta foi o Conselho de Graduação. É uma proposta bem completa. Foi aprovada sem modificação. Foi uma votação bem expressiva”, afirmou ele. Ainda de acordo com o diretor, os demais cursos da faculdade (fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional) também terão uma parte das vagas destinadas ao Sisu.

Todos os anos, a faculdade, localizada nas Clínicas, Zona Oeste de São Paulo, abre 175 vagas para novos calouros de medicina. Segundo nota publicada pelo Centro Acadêmico Oswaldo Cruz (Caoc), a maioria dos membros presentes na reunião desta sexta aprovou dividir essas 175 vagas em 2018 da seguinte forma:

  • Fuvest: 125 vagas (ou 71,4% do total) seguem destinadas ao vestibular tradicional da Fuvest, que já aplica uma política de bônus progressiva aos estudantes de escola pública, incluindo bônus adicional a estudantes que se autodeclarem pretos, pardos e indígenas (PPI)
  • Sisu: 50 vagas (ou 28,6%) serão oferecidas pelo Sisu 2018 aos estudantes inscritos no Enem 2017; dessas 50 vagas, 10 serão reservadas para candidatos de ampla concorrência, 25 para candidatos que tenham feito o ensino médio em escola pública, e 15 vagas para candidatos da rede pública que se autodeclarem pretos, pardos e indígenas.

Isso quer dizer que, pela primeira na vez na história, a Faculdade de Medicina da USP terá uma política específica de cota racial. No total, 8,6% de todas as vagas para novos alunos em 2018 será reservada para pretos, pardos e indígenas.

No curso de fisioterapia, 22 vagas seguirão na Fuvest, e três serão destinadas, pelo Sisu, a estudantes de escola pública PPI. Das 25 vagas do curso de fonoaudiologia, cinco vão ser destinadas ao Sisu (três para estudantes de escola pública, e duas para estudantes de escola pública que se autodeclarem pretos, pardos e indígenas). Já no curso de terapia ocupacional, o total também será de 25 vagas, e três serão selecionadas pelo Sisu (duas para alunos de escola pública e uma para alunos de escola pública PPI).

Metas de inclusão na USP

De acordo com José Otávio Auler, o principal motivo da adesão parcial da FMUSP ao Sisu é a tentativa de acelerar o processo de inclusão de estudantes oriundos da escola pública na Universidade de São Paulo. A meta da instituição é ter, em 2018, 50% dos seus calouros vindos da rede pública de ensino médio. Em 2017, esse patamar bateu recorde, mais ainda ficou em 36,9%.

“Parece que o Inclusp, pelo que estavam mostrando ontem [na reunião], não estava conseguindo bater a meta. Então a questão é ampliar um pouco as possibilidades para estudantes de outras áreas do país, com o Enem. Com isso talvez a gente consiga bater a meta mais rapidamente e fazer a inclusão, os resgates sociais”, disse o diretor da FMUSP.

Ele disse que o aumento da adesão de mais unidades, e da destinação de mais vagas da USP ao Sisu, é um “processo evolutivo” que acontece progressivamente.

Mas, de acordo com Auler, o vestibular da Fuvest seguirá, em 2018, selecionando a maior parte dos calouros de medicina da faculdade. “A Fuvest vem trabalhando há 40 anos. Na Fuvest não modificou nada, o que modificou foi que, das 175 vagas, 50 foram para o Sisu”, disse ele, lembrando que estudantes de escola pública têm direito a bônus na nota da Fuvest pelo Inclusp.

As faculdades da USP têm autonomia para definir o número de vagas destinadas ao Sisu, e o Conselho Universitário da USP (CO) é responsável por referendar as decisões e definir a tabela geral de vagas do vestibular. A reunião que deve aprovar a tabela de vagas da USP em 2018 está agendada para a próxima terça-feira (4).

Histórico da USP no Enem

Desde 2015, as unidades da universidade possuem autonomia para aderir ou não ao Sisu. No primeiro ano, 85 dos 143 cursos de graduação da USP decidiram aderir ao Enem parcialmente (incluindo a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, com 10 vagas para alunos de escolas públicas). Os outros 58 decidiram manter 100% das vagas no processo seletivo da Fuvest (incluindo a Faculdade de Medicina de São Paulo).

Depois de um primeiro ano de experiência, o número de vagas da USP destinadas ao Sisu subiu 57%, mas ainda sem a adesão da FMUSP (veja aqui o quadro completo do Sisu 2017). No mesmo período, a quantidade de vagas reservadas para a cota racial cresceu 376%.

Democratização do acesso

Em nota publicada em sua página oficial no Facebook, nesta sexta, o Caoc considerou a decisão uma “vitória extremamente importante, uma vez que representa um primeiro passo para a democratização do acesso à universidade”.

O centro acadêmico disse ainda que “a Faculdade de Medicina é um dos últimos cursos a aderir ao Sisu, mantendo-se um dos mais brancos e elitizados de toda a USP. Esperamos que, com essa vitória, esse panorama se altere e a FMUSP se pinte de povo”.

A entidade estudantil, porém, afirmou que também é favorável à instituição de cotas no vestibular da Fuvest. Hoje, o vestibular tradicional da USP mantém uma política de ação afirmativa baseada apenas no sistema de bonificação, mas não reserva vagas a determinados candidatos.

Fonte: G1 Globo

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BAHIANA ABRE INSCRIÇÕES DO VESTIBULAR 2017/2 VIA ENEM

A Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Bahiana) recebe as inscrições do Vestibular 2017/2 via Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nesta quinta-feira, 29 de junho, e amanhã (30). O cadastro é gratuito.

Faça sua inscrição

Os candidatos podem utilizar uma das edições do Enem a partir de 2012. Serão classificados os estudantes que obtiverem média superior a 500 pontos na parte objetiva e 600 na redação.

O resultado do Vestibular via Enem será publicado em 12 de julho. As matrículas serão feitas no dia 14 seguinte, nos dois turnos, na Secretaria da unidade de Brotas.

A Bahiana não informou o número de vagas oferecidas até o momento. Serão preenchidas oportunidades nos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia e Psicologia.

Mais informações no Edital.

Fonte: Brasil Escola

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UESB LIBERA LISTA DE APROVADOS EM 3ª CHAMADA NO VESTIBULAR 2017

A relação com os aprovados em 3ª chamada no Vestibular 2017 da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) foi liberada nesta terça-feira. Os convocados devem comparecer ao campus para qual se inscreveu nos dias 3 e 4 de julho para realizar a matrícula.

Confira a 3ª Chamada da UESB 2017

O atendimento aos aprovados serão realizado das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17h30. No ato da matrícula serpa necessário apresentar o Requerimento de Matrícula, além de cópias e originais dos seguintes documentos:

– Certificado e Histórico Escolar do Ensino Médio;
– Carteira de Identidade atualizada;
– CPF;
– Certidão de Nascimento ou Casamento;
– Prova de quitação com o Serviço Militar, se for o caso;
– Título de Eleitor e prova de quitação com a Justiça Eleitoral.

Os estudantes classificados dentro da reserva de vagas precisa entregar a documentação listada no Edital de Convocação, conforme o caso.

Vestibular

As provas do Vestibular 2017 da UESB foram aplicadas nos dias 15 e 16 de janeiro nas cidades de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga. Os estudantes foram submetidos a 85 questões objetivas e uma redação.

Ao todo, esta edição do processo seletivo disponibilizou 1.186 vagas, sendo 727 ocupadas no primeiro semestre de 2017 e as demais para ingresso no segundo. Metade das oportunidades foram destinadas a estudantes de escolares públicas.

Outros detalhes no Edital do Vestibular ou pelos telefones (77) 3424-8661 (Vitória da Conquista), (73) 3528-9654 (Jequié) e (77) 3261-8612 (Itapetinga).

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MEC DIVULGA LISTA DAS MELHORES UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

O MEC (Ministério da Educação) divulgou o IGC (Índice Geral de Cursos) referente a 2015, um indicador de qualidade que avalia as instituições de ensino superior no País. O dado revela que, entre as 50 melhores universidades brasileiras, somente quatro são privadas.

De acordo com o indicador do MEC , as quatro universidades privadas entre as 50 melhores do País são: PUC Rio (20º lugar), PUC-SP (21º lugar), Unisinos, do Rio Grande do Sul (29º lugar) e PUC-RS.

Do top 50, 37 são federais, sendo que a maioria (dez) está localizada em Minas Gerais. Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul têm quatro instituições cada, enquanto São Paulo tem três. Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina possuem duas universidades cada. Por fim, Bahia, Espírito Santo, Goiás e Paraíba têm uma instituição cada.

Apesar de as universidades estaduais aparecerem em número inferior ao de federais, o ranking é liderado por uma dessas instituições, a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A USP (Universidade de São Paulo) não aparece na lista de instituições avaliadas porque não participa do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), prova que é utilizada como base para elaboração da nota.

Em relação às faculdades , o ranking de melhores do País é liderado por duas instituições privadas ligadas à FGV (Fundação Getulio Vargas): a Escola Brasileira de Economia e Finanças, no Rio de Janeiro, e a Escola de Economia de São Paulo. Em terceiro lugar aparece o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos (SP), que é federal e é referência em cursos de Engenharia.

A lista de centros universitários é encabeçada pela Facex, de Natal, no Rio Grande do Norte, que é privada e sem fins lucrativos. Em segundo lugar está a Facvest, de Santa Catarina, que também é privada. O Centro Federal De Educação Tecnológica De Minas Gerais ocupa a terceira colocação.

Como funciona

O IGC é um indicador de qualidade construído com base na média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição. Divulgado anualmente, o resultado final do IGC é expresso em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). Notas 1 e 2 são consideradas insatisfatórias.

Caso as visitas dos especialistas confirmem o resultado do IGC, as instituições com notas inferiores a 3 têm prazo para recorrer desse resultado. Mantida a nota baixa, a instituição não poderá abrir novos campi, cursos ou ampliar vagas em cursos existentes até resolver os problemas indicados, mediante termo de saneamento firmado com a Secretaria de Educação Superior.

Para a graduação, o cálculo do IGC considera a média dos CPC (Conceitos Preliminares de Curso) da instituição. O CPC tem como base o desempenho dos estudantes no Enade, o quanto o curso agrega de conhecimento ao aluno, além de indicadores de corpo docente, infraestrutura e organização didático-pedagógica. Na pós-graduação, o IGC utiliza a Nota Capes, que avalia a qualidade da pós-graduação numa escala de 1 a 5.

Desempenho insatisfatório

Das 230 universidades e institutos federais que aparecem no ranking do Ministério da Educação, duas obtiveram resultado inferior a três na faixa do IGC. São elas: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre e Universidade do Tocantins, que é mantida pelo governo estadual.

Já entre os centros universitários, quatro instituições aparecem com nota inferior a três, entre as 149 participantes do ranking. São os seguintes: Centro Universitário Luterano De Manaus (AM), Conservatório Brasileiro De Música (SP), Centro Universitário UNIRG (TO) e Centro Universitário Paulistano (SP).

Em relação às faculdades, a lista de escolas com desempenho inferior a três na faixa do IGC é composta por 307 instituições. O número equivale a quase 18% do total de instituições avaliadas.

Enade 2017

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, informa que fará melhorias na edição de 2017 do Enade. O exame passa a ter um edital para regular as obrigações do estudante e as regras de dispensa, além de trazer informações sobre inscrição, cadastro e aplicação. Até a edição de 2016, os coordenadores de cursos inscreviam todos os estudantes, sendo responsáveis por informar, inclusive, suas necessidades de Atendimento Especializado e Específico, e outros dados pessoais. Em 2017, a inscrição continua sendo responsabilidade do coordenador, mas cada estudante deverá realizar seu cadastro, informando suas especificidades.

Até a última edição, o estudante que cursasse mais de uma graduação escolhia, no dia da prova, em qual dos cursos seria avaliado. Agora, a escolha do curso que será avaliado deve ser feita durante o cadastro. Mudanças na logística implementadas em 2016 serão mantidas devido ao bom resultado alcançado.

Nesta edição, que será aplicada pelo ministério no dia 26 de novembro, o Enade vai avaliar aos estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel nas áreas de: Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Engenharia e Sistemas de Informação; dos cursos que conferem diploma de bacharel e licenciatura nas áreas de Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras-Português, Matemática e Química; dos cursos que conferem diploma de licenciatura nas áreas de Artes Visuais, Educação Física, Letras-Português e Espanhol, Letras-Português e Inglês, Letras-Inglês, Música e Pedagogia; e dos cursos que conferem diploma de tecnólogo nas áreas de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão da Produção Industrial, Redes de Computadores e Gestão da Tecnologia da Informação.

O MEC informa que a participação no Enade é obrigatória aos estudantes convocados, e que a participação no exame é constituída como componente curricular obrigatório, sendo inscrita no histórico escolar do estudante somente a situação regular com relação a essa obrigação. O estudante selecionado que não comparecer ao exame estará em situação irregular.

 

Fonte: Último Segundo | Educação

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MEC SUSPENDE AUTORIZAÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DE CURSOS DE MEDICINA GUANAMBI

O Ministério da Educação (MEC) suspendeu a autorização para o funcionamento de cursos de medicina no município de Guanambi, no Centro-Sul da Bahia. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (6) e determina que sejam interrompidos também os procedimentos administrativos em andamento. A empresa que venceu a seleção para a implantação do curso também não poderá tomar posse nem assinar o Termo de Compromisso.

A suspensão será mantida até a conclusão do inquérito que apura fraudes no processo de seleção da empresa vencedora. Em maio, o MEC determinou a abertura de sindicância para apurar a suspeita depois que o jornal O Estado de S. Paulo questionou a pasta sobre possível troca de pareceres na concorrência para Guanambi.

O curso de Medicina seria implantado no município através do programa Mais Médicos. O Estadão divulgou, na época, que a instituição escolhida para montar o curso foi a Sociedade Padrão de Educação Superior, mantenedora das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros (FIPMoc), com sede na cidade do Norte de Minas. A entidade tem como um dos sócios a Samos Participações, empresa do ex-ministro do Turismo Walfrido Mares Guia.

Ainda segundo o jornal, o edital foi alterado e houve uma inversão de fases de avaliação, além da inclusão de novos critérios de análise. Tudo isso teria acontecido após o início do processo. A polêmica levou o Tribunal de Contas da União (TCU) a paralisar a seleção por nove meses, entre outubro de 2015 e julho de 2016. O rendimento dos cursos de medicina no município seria de R$ 26 milhões/ano.

A Sociedade Padrão de Educação Superior informou, na época, que a participação no processo seletivo do Mais Médicos se deu pelas formas previstas no edital. A instituição afirmou que foi habilitada de acordo com os documentos apresentados e classificada em razão da melhor proposta para a cidade, com as melhores contrapartidas. A empresa disse também que jamais solicitou a revisão de avaliações feitas pelo MEC

Também em maio, a FIPMoc afirmou que a habilitação da Sociedade Padrão se deu pelos exclusivos esforços da instituição e que iria demonstrar a segurança e lisura de seus atos. Já a assessoria de Walfrido informou que ele não participa da administração da entidade.

Fonte: Ibahia.com

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CONFIRA 5 FILMES PARA QUEM QUER FAZER MEDICINA

Medicina é tema recorrente no Cinema. Como é uma profissão muito disputada e com bastante status, a dramaturgia está repleta de oportunidades para os fãs desta área da saúde.

Se você sonha em ser médico ou tem curiosidade sobre a Medicina, confira abaixo alguns filmes que abordam a profissão de diferentes formas:

Patch Adams – o amor é contagioso (Patch Adams): neste longa, Robin Williams interpreta um médico da vida real, o Hunter Doherty “Patch” Adams. Após tentar suicídio, em 1969, o personagem principal se interna em um hospital psiquiátrico. Ajudando outros pacientes, ele percebe que possui vocação para a Medicina.

Ao sair da internação, Patch entra em uma universidade e realiza o seu sonho, tornando-se médico. No entanto, ele adota métodos diferentes no tratamento de seus pacientes, levando alegria até eles, trabalhando o lado lúdico, indo além da função tradicional da Medicina.

Motivo para assistir: a história de Patch Adams mostra o lado humano do profissional e o papel que o carinho, cuidado e atenção tem na vida dos pacientes e seus efeitos em determinados tratamentos. Como a Medicina requer o contato com o ser humano, é importante que quem sonha em ser médico saiba lidar com a vida de diferentes pessoas.


Patch Adams adotou métodos diferentes de trabalhar, levando alegria para os pacientes/Créditos: reprodução

 

Unidas pela vida (Decoding Annie Parker): baseado em fatos reais, o longa traz a história de Annie Parker (Samantha Morton), mulher que perdeu a mãe, a avó e a irmã para o câncer de mama. Ao descobrir ser portadora da doença, a personagem vai em busca de sua cura.

De forma paralela, a geneticista Mary-Claire King (Helen Hunt) coloca em prática um estudo até então desconhecido: a investigação da possibilidade de haver hereditariedade do câncer, o que explicaria a incidência da doença em mulheres da mesma família, como Annie Parker. A descoberta da cientista possibilitou o avanço do mapeamento dos grupos de risco, o aconselhamento genético e aprimorou os métodos de prevenção.

Motivo para assistir: por se tratar de uma história real, o drama possibilita aos aspirantes da Medicina conhecer um pouco mais sobre o gene BRCA1, principal responsável pela hereditariedade dos cânceres de mama e ovário. O conhecimento sobre a causa pode ser um meio de evitar a doença no futuro, identificando os grupos de risco que possuem a mutação genética.


Helen Hunt interpreta a geneticista Mary-Claire King (à esquerda)/ Créditos: reprodução

 

Bem-Vindo a Marly-Gomont (Bievenue à Marly-Gomont): Em 1975, o recém formado médico Seyolo Zantoko (Mark Zinga), nascido no Congo, aceita a proposta de trabalhar em uma pequena cidade francesa, na qual os médicos não querem ficar. O jovem se muda com sua família para o local e o choque cultural é instantâneo, já que os moradores da região nunca conviveram com negros. Ele terá que enfrentar o racismo para exercer a Medicina em meio à sociedade do município.

Motivo para assistir: diferente de outros filmes, Bem-Vindo a Marly-Gomont consegue retratar um tema pesado como o preconceito e a segregação de forma leve, sem ser melodramático. O longa aborda o amor à profissão e a dedicação ao ser humano, independente das dificuldades enfrentadas, servindo de estímulo para quem sonha em ser Médico. Apesar de ser ambientado em sua maior parte no século passado, a obra mostra uma realidade presente nos dias de hoje: regiões em que os profissionais da saúde não querem atuar, levantando o questionamento sobre o papel da Medicina para servir a sociedade.


Família conhece uma França conservadora e tem que superar os preconceitos em ‘Bem-Vindo a Marly-Gomont’/Crédito: reprodução

 

Clube de Compras Dallas (Dallas Buyers Club): Em 1986, o eletricista Ron Woodroof (Matthew McConaughey) é diagnosticado com AIDS. Na época, o preconceito com a doença era maior que nos dias de hoje e muitos morriam sem o devido atendimento. Com uma expectativa de vida de apenas um mês, o personagem não se contenta com o prognóstico dos médicos e cria uma rede de tráfico de remédios para o tratamento do vírus HIV, os quais eram ilegais na época.

Motivo para assistir: apesar da diminuição do preconceito com os portadores do HIV e do aprimoramento nos tratamentos desses pacientes, dando a eles a possibilidade de uma vida normal (ao contrário do que acontecia até meados da década de 1990, quando ter a doença era sentença de morte), conhecer a realidade da época é importante para quem deseja ser médico, assim como há a necessidade de deixar de lado pré-julgamentos para se exercer a profissão. Além disso, o filme levanta a discussão sobre a indústria farmacêutica e a dificuldade em tratar algumas enfermidades.


Clube de Compras Dallas levanta a discussão sobre o tratamento da Aids na década de 1980./Créditos: reprodução

 

Tempo de despertar (Awakenings): o filme que traz Robin Williams no papel do médico Malcom Sayer teve inspiração na história real do neurologista Oliver Sacks, responsável por revolucionar o tratamento psiquiátrico. A trama tem início em 1969, quando o personagem consegue emprego em um hospital do Bronx, distrito da cidade de Nova York, no qual pacientes estão em coma há mais de 30 anos. Percebendo a negligência no tratamento, ele descobre que a medicação administrada de forma correta pode despertar os internos, começando então os testes com um medicamento até então novo e utilizado para o Mal de Parkinson.

Motivo para assistir: o filme mostra como é possível achar novas saídas e salvar vidas com pesquisas, baseando-se sempre na ética. O personagem é uma inspiração para os futuros médicos, já que ele percebe uma negligência com os pacientes e busca a solução para o problema, humanizando o tratamento psiquiátrico.


Robin Williams faz o papel do neurologista Malcom Sayer, responsável por tirar pacientes do coma/Créditos: reprodução

 

Fonte: Vestibular Brasil Escola

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UNEB ANUNCIA APROVADOS NO VESTIBULAR 2017

A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) publicou nesta quarta-feira, 31 de maio, o resultado do Vestibular 2017. O calendário de matrículas e o desempenho individual serão divulgados em breve.

Confira os aprovados

Os documentos para a efetivação da matrícula institucional já estão disponíveis para consulta no item 14 do Edital do Vestibular.

Vestibular

O Vestibular 2017 da UNEB foi aplicado em 23 e 24 de abril. O primeiro dia contou com 35 questões de Língua Portuguesa/Literatura Brasileira, Língua Estrangeira e Ciências Humanas, além da Redação. O segundo trouxe 40 perguntas de Matemática e Ciências da Natureza.

Foram oferecidas 3.185 vagas em 112 cursos. Das oportunidades, 40% destinou-se aos autodeclarados negros e 5% de sobrevagas foram reservadas aos indígenas.

As vagas da Uneb estão distribuídas nas unidades de Salvador e outras 32 cidades da Bahia. Mais informações no Edital, no Manual do Candidato ou pelo telefone 0800-071-3000.

Fonte: Brasil Escola

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UNIBH ENCERRA PRAZO DE INSCRIÇÕES NO VESTIBULAR 2017/2 PARA MEDICINA

Esta quinta-feira, dia 1º de junho, é o último dia para inscrições no Vestibular 2017/2 para o curso de Medicina do Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Os pedidos de participação devem ser feitos pela internet com uma taxa fixada em R$ 275.

Os estudantes que desejarem podem informar o número de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em edições a partir de 2012. Neste caso não será necessário a realização das provas do vestibular.

Provas

Está prevista para o dia 11 de junho a aplicação das provas do Vestibular. O exame será aplicado, das 14h às 19h, em Belo Horizonte. Os locais do exame estarão disponíveis em até 72 horas após o pagamento da taxa de inscrição, na área do candidato.

As provas serão compostas por 72 questões objetivas de Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática e Linguagens e Códigos, além da Redação. O UniBH classificará os 800 melhores candidatos nas provas objetivas para a correção da redação.

Resultado

O resultado final, com a lista de aprovados em primeira chamada, será publicado em 26 de junho. As matrículas serão recebidas de 27 a 30 seguintes, no campus Estoril do UniBH (Belo Horizonte). Novas convocações devem ser feitas por telefone, telegrama e no site da instituição.

Nesta edição foram abertas 80 vagas no curso de Medicina. A graduação é oferecida no campus Estoril do UniBH, localizado em Belo Horizonte.

Outras informações no Edital.

Fonte: Brasil Escola

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Inscrição para o Enem 2017 está aberta; veja como fazer passo a passo

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 começaram dia 08/05. O sistema seria liberado às 10h, segundo previsão do MEC, mas a abertura foi adiantada e os candidatos já começaram a ter acesso ao site por volta das 8h30.

Será possível fazer a inscrição durante duas semanas. O prazo vai até as 23h59 de sexta (19). A taxa subiu para R$ 82 e o boleto precisa ser pago até 24 de maio.

Para fazer a inscrição, você precisar saber:

  • qual o endereço de acesso
  • quais os documentos necessários
  • como definir sua senha
  • como pedir atendimento especializado
  • como e quem pode solicitar a isenção

O processo de inscrição está distribuído em seis seções no site do Enem: “Dados pessoais”, “Recursos”, “Prova”, “Ensino Médio”, “Escola” e “Questionário”.

Veja abaixo o passo a passo:

1. Site para inscrição

As inscrições ocorrem somente no sitewww.enem.inep.gov.br/participante. Neste ano, a página está com novo layout baseado na cor verde (ver foto no topo e abaixo).

 (Foto: Reprodução/Inep)

2. Documentos básicos

Para começar o processo, o candidato precisa saber o número do CPF e a data de nascimento.

 (Foto: Reprodução/Inep)

Após digitar esses dois dados, na tela seguinte aparecem preenchidos automaticamente nome do participante, nome da mãe e data de aniversário. Isso ocorre porque o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) cruzou as informações com o banco de dados da Receita Federal.

Em caso de erro, é preciso clicar no item que registra a incongruência. O estudante que relatou problema deverá procurar a Receita e solicitar a alteração do dado com problema.

3. Dados pessoais

Depois que o sistema inseriu automaticamente os três primeiros dados, o estudante precisa colocar o número do RG, endereço* e outros dados pessoais.

Enem 2017 - tela de inscrição do exame (Foto: Reprodução/Inep)

(*Vale notar que o endereço da residência não precisa ser o mesmo onde o estudante fará a prova. Há uma área específica em outro ponto da inscrição na qual o participante terá que informar em qual cidade quer fazer a prova.)

4. Pedido de atendimento especializado

Após informar os dados pessoais, o candidato passa para a seção “Recursos”. Nela vai ter que responder se precisa de atendimento especializado ou atendimento específico para fazer a prova.

São exemplos de casos que justificam o atendimento especializado: autistas, com baixa visão, cegueira, deficiência física, deficiência intelectual, déficit de atenção, discalculia, dislexia, surdez, deficiência auditiva, surdocegueira e visão monocular.

Nesta edição será oferecida, em caráter experimental, prova em vídeo libras para auxiliar participantes surdos ou com deficiência auditiva. Esses participantes poderão selecionar apenas um tipo de recurso, já que também estará disponível a opção do tradutor-intérprete de libras.

Os estudantes que solicitarem atendimento especializado terão que indicar o código de Classificação Internacional de Doenças (CID) e anexar o laudo médico em formato .pdf, .png, .jpg no ato da inscrição.

Uma comissão do Inep analisará a documentação anexada e deve enviar uma resposta sobre o deferimento do pedido em um prazo de 30 dias após o fim das inscrições.

Quem consegue atendimentos especializados tem uma hora extra de prova.

5. Atendimento específico

Gestantes, lactantes, idosos, alunos em classe hospitalar – que por motivos de saúde estudam em unidades médicas – têm o direito a atendimento específico desde que informem sua condição no ato da inscrição.

Enem 2017 - solicitação de atendimento específico no exame (Foto: Reprodução/Inep)

A partir deste ano, essa solicitação também poderá ser feita para candidatos diagnosticados com algumas doenças. Por exemplo, diabéticos que usem bomba de insulina. O CID será exigido no momento da inscrição.

O atendimento específico não dá direito a uma hora adicional de prova.

6. Escolha do idioma e cidade da prova

Na sequência, dentro da seção “Prova”, o estudante deve selecionar inglês ou espanhol como língua estrangeira no Enem.

Além disso, durante essa fase da inscrição, o concorrente terá que indicar a cidade onde deseja realizar o exame, que pode ser diferente daquele cadastrado na seção de dados pessoais.

7. Informações sobre o ensino médio

Na seção “Ensino Médio”, os participantes precisam informar a sua situação em relação à conclusão dos estudos.

O sistema dá quatro opções para o candidato escolher: “já concluí o ensino médio”; “estou cursando a última série/ano do ensino médio”; “estou cursando o ensino médio, mas não concluirei no ano letivo de 2017” e “não estou cursando e não concluí o ensino médio”.

Enem 2017 - conclusão do ensino médio (Foto: Reprodução/Inep)

Nesta fase, candidatos com menos de 18 anos que não vão concluir o ensino médio neste ano, os “treineiros”, receberão uma informação de que estão impossibilitados de usar os resultados da prova para acesso ao ensino superior.

8. Escola

Esta seção só é exigida para os candidatos que afirmaram que vão concluir o ensino médio em 2017. O participante terá que informar a unidade federativa, o município e nome da escola, ou o código da instituição.

9. Questionário socioeconômico

A penúltima etapa é o questionário socioeconômico, onde os candidatos informam questões sobre escolaridade e profissão dos pais e renda familiar. Neste ano, os estudantes respondem 27 itens. Até 2016, eram 50.

Enem 2017 - tela do questionário socioeconomico (Foto: Reprodução/Inep)

10. Imprimir boleto ou pedir isenção

Os alunos que declararam a conclusão do ensino médio em 2017 e que estão matriculados na rede pública de ensino recebem isenção automática da taxa de inscrição e o processo é finalizado após o preenchimento do questionário socioeconômico.

Os demais concorrentes terão mais uma etapa pela frente: podem pedir para gerar o boleto de pagamento da inscrição ou solicitar isenção da taxa. Nesse último caso, os estudantes deverão identificar o motivo para esse requerimento.

Enem 2017: conclusão da inscrição prevê gerar boleto ou pedir isenção (Foto: Reprodução/Inep)

Quem pode ter isenção da taxa

  1. Concluintes do Ensino Médio matriculados na rede pública de ensino;
  2. Membros de família de baixa renda em situação de vulnerabilidade socioeconômica inscritos no CadÚnico;
  3. Membros de família com renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que cursaram todo o Ensino Médio na rede pública ou como bolsista integral em escolas particulares.

Ao declarar carência socioeconômica ou ao cadastrar o Número de Identificação Social (NIS), o estudante receberá automaticamente a informação se a isenção foi validada. Se a solicitação não for aceita, o sistema vai gerar a Guia de Recolhimento da União (GRU).

11. Definição de senha e dados de contato (e-mail e telefone)

Antes de finalizar ou imprimir o boleto, é preciso indicar número de telefones fixo e celular, além de e-mail. (Neste ano, após polêmica com a falta de segurança na edição anterior, o Inep determinou que a recuperação da senha só vai ocorrer via SMS ou e-mail.)

Logo após inserir esses dados pessoais, os candidatos devem escolher uma senha com no mínimo seis e no máximo 10 caracteres. Ela pode ter apenas números e letras, com distinção de minúsculas e maiúsculas.

O Inep ressalta que os participantes devem guardar suas senhas para evitar possíveis complicações. No ano passado, milhares de pessoas ficaram com o acesso temporariamente restrito ao sistema porque esqueceram suas senhas e precisaram criar uma nova.

12. Conclusão da inscrição

Para quem não é isento, o boleto poderá ser impresso (ou salvo em PDF) nesta última etapa. Ele pode ser pago em qualquer banco até 24 de maio.

Ao concluir todas as etapas do registro, será gerado o número da inscrição em uma página com o resumo das informações recebidas. A situação do cadastro deverá ser consultada pelo participante nessa etapa do processo.

Enem 2017 - Antes de concluir o processo, candidato precisa pagar boleto (Foto: Reprodução/Inep)

13. Prazo para mudança de dados

Até o término das inscrições – 19 de maio –, os participantes têm a opção de atualizar os dados de contato, mudar o município escolhido para a realização das provas e a opção de língua estrangeira, e solicitar atendimento especializado ou específico. Terminado o prazo, não será possível fazer qualquer alteração.

Nome social

Travestis e transexuais podem solicitar o uso do nome social no exame. Para isso, devem fazer sua inscrição normalmente no site até 19 de maio.

Entre 29 de maio e 4 de junho, devem entrar novamente na página do participante do Enem e solicitar o uso do nome social. O candidato deve ter documentos comprobatórios de sua condição.

Aplicativo do Inep

 

A inscrição não pode ser realizada pelo aplicativo do Inep sobre o Enem. Entretanto, o app lançado em 2016 foi reformulado. Agora, há uma seção de notícias destinada ao público geral. Assim, professores e pais vão conseguir acompanhar determinadas áreas que não exigem o login do participantes.

O app vai fornecer aos usuários o espelho da redação, gabaritos e o resultado individual. A ferramenta está disponível nas plataformas Android e IOS.

Aplicativo do Enem foi reformulado (Foto: Reprodução/Inep)
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