7 ATUALIDADES PARA O ENEM 2017 E VESTIBULARES

Estar atento ao que acontece no mundo é fundamental para aqueles que desejam ter sucesso nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por isso, além dos livros, os noticiários nacional e internacional podem ser companheiros de estudos na preparação para o exame do MEC e para os principais vestibulares.

O conhecimento sobre os principais temas da atualidade pode ser o segredo de uma redação nota 1.000, além de facilitar na resolução das provas de humanidades e outras questões interdisciplinares. Pensando nisso, o Brasil Escola, com a ajuda do Professor Leandro Vieira, da Escola Dínamis, listou 7 atualidades para o Enem 2017 e vestibular.

As propostas temáticas relacionadas pelo professor mostram o cenário atual brasileiro e também um contexto global, no qual o país está direta ou indiretamente inserido. Confira os temas e a justificativa para cada um deles.

1. Refugiados

 A crise de refugiados que atinge a Europa é uma das possibilidades de abordagem nas provas do Enem.

O contexto atual na Europa, gerado pela guerra civil na Síria, pode influenciar algumas questões nas provas. Além disso, a política de restrição de imigrantes adotada pelo governo Trump nos Estados Unidos é outra vertente da Crise de Refugiados que pode ser abordada nas provas. Para o Professor Leandro “o vestibulando deve observar possíveis soluções para a crise de refugiados na Europa e também as consequências nos discursos presentes ao redor do planeta”.

2. Cotas

A distribuição de vagas em universidade por meio de cotas é polêmica e pode render questões no Enem.

O permanente debate sobre implantação de cotas sociais e raciais nas instituições públicas de educação superior é uma possibilidade de questionamento e até mesmo de redação nos principais processos seletivos, inclusive no Enem.

Neste ano, o assunto ganhou novo fôlego pois, pela primeira vez, o Vestibular da USP vai adotar o sistema de reserva de vagas, levando em consideração critérios sociais e de raça.

Diante disso, a dica do Professor é que os alunos estejam atentos ao desenrolar deste processo em outras universidades do país e se inteirar das políticas afirmativas das minorias sociais. Aqui no Brasil Escola, temos um canal dedicado ao assunto cotas.

3. Acordo de Paris

Desde que assumiu o governo de uma das principais economias do mundo, Donald Trump já levantou diversas polêmicas que podem ser tema de uma das questões do Enem e dos principais vestibulares. Entre elas, a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, demonstrando um posicionamento contrário ao debatido em grande parte do mundo.

Além de conhecer as decisões do Acordo de Paris, é importante que o vestibulando esteja em alerta sobre as repercussões desse tema, observando as posturas dos demais países sobre o debate ambiental.

4. Reforma Trabalhista/Previdenciária e Greves Gerais

Os impactos da Reforma Trabalhista também podem ser tema de questões no Enem.

As propostas de Reformas Trabalhistas e Previdenciária, apresentadas pelo governo federal, por si só já envolveriam grandes questionamentos que podem constar nas provas. Aliado a isso, a reação popular, por meio dos movimentos sociais, é um tema recorrente no Enem e pode motivar ainda outras áreas do exame.

Não basta apenas dominar os itens das reformas, o estudante deve conhecer as legislações anteriores e ser capaz de fazer uma relação entre elas.

5. 500 anos da Reforma Protestante

Os impactos gerados pela Reforma Protestante, sucedida no século XVI, podem ser a base para questões históricas, mas também atuais, se relacionadas com a intolerância religiosa, que já foi tema de redação do Enem. Outro cenário sujeito de abordagem dentro deste assunto é alteração do quantitativo de evangélicos no Brasil.

6. Mobilidade Urbana

 mobilidade urbana
Redação do Enem pode pedir propostas para os problemas de mobilidade urbana das capitais.

A realização de grandes eventos no Brasil nos últimos anos, como a Copa do Mundo de Futebol e os Jogos Olímpicos, expôs nossa deficiência em relação à mobilidade urbana nas grandes cidades.

Mas não apenas o contexto brasileiro deve ser abordado, as grandes cidades ao redor do mundo também passam por um intenso desafio de buscar soluções para o ir e vir de seus habitantes. É importante que o aluno fique atento aos processos que vêm ocorrendo em cidades de diversos países.

7. Liberdade de expressão: o limite sobre o que pode ser dito

A democratização da internet como ferramenta de informação é outro assunto que deve estar entre os temas estudados para o Enem. É essencial que o aluno esteja atento ao desenrolar das políticas públicas de censura ou de controle da informação, e saiba diferenciar discurso de ódio de liberdade de expressão.

Para o Professor Leandro “o Brasil transpassa essa temática, principalmente em relação à fala de humoristas famosos, como Danilo Gentili e Rafinha Bastos, que são constantemente processados, inclusive, em relação a discursos sobre políticos e parlamentares”. Deste modo, é primordial que o candidato esteja atento ao desenrolar das principais ações.

FONTE: Brasil Escola

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DICAS PARA O ESTUDO DIÁRIO

O estudo diário é o segredo para um bom desempenho na hora da prova, tanto nos exames cotidianos do colégio quanto no exame do vestibular. A maioria dos professores de ensino médio e cursinhos preparatórios compartilha essa opinião e deixa claro que o estudo durante a madrugada só prejudica o rendimento do aluno nas aulas da manhã seguinte.

O aluno deve criar uma programação diária de estudos, levando em consideração as necessidades pessoais e dedicando um tempo maior para as disciplinas em que possui dificuldades. É importante prestar muita atenção nas aulas e tirar as dúvidas na hora com o professor. O ideal é repassar tudo o que foi visto na escola no mesmo dia, evitando, assim, o acúmulo de matérias. Reserve um tempo maior para aquelas matérias que exigem muitos cálculos como matemática, física e química. O tempo para essa revisão diária não deve ultrapassar cinco horas.
Estudar na véspera da prova além de não ajudar, atrapalha. Essa prática acaba fazendo com que o aluno adquira dúvidas na hora errada, ou seja, na hora em que elas não poderão ser sanadas pelo professor. E como se isso não bastasse, a autoconfiança fica lá embaixo, aumentando o nervosismo na hora de resolver as questões. Se você já estudou e acha que deve revisar antes da prova, cuidado, isso pode embaralhar as informações, fazendo o cérebro criar falsas associações. O melhor é aproveitar o tempo com outro tipo de leitura, fazendo o máximo para relaxar e não sobrecarregar a mente.

Para quem já vai prestar o vestibular a dica é fazer as provas dos anos anteriores das universidades que você vai tentar no fim dos semestres. Dessa forma, o estudante fica mais familiarizado com o estilo e o nível da prova e fica mais preparado e calmo para quando for a hora da verdade.

Quando pensamos em vestibular, pensamos logo na necessidade de uma boa preparação, em um ensino de qualidade e isto é realmente importante para quem quer entrar em uma universidade renomada e de vagas muito disputadas. Procure pelos colégios que têm um bom índice de aprovação em universidades federais, e, se achar necessário, também dê uma olhada nos cursinhos preparatórios de vestibular, pois estes têm um ensino voltado à aprovação destes concursos. Mas lembre-se: o cursinho serve como um complemento do ensino médio e é um recurso extra para o estudo objetivo das provas de vestibulares anteriores.

A preparação continuada do aluno ajuda o mesmo a se sentir preparado para a “prova de fogo”, não deixando que o nervosismo tome conta da mente, ocasionando os famosos “brancos”, ou lapsos de memória. Porém, o estudante não deve deixar de viver para estudar. O lazer é importante para relaxar o corpo e a mente, e o esporte ajuda a manter o corpo com boa disposição, por isso, nada de chás, café, refrigerantes ou estimulantes porque o descanso é fundamental para um bom rendimento escolar.

Fonte: Vestibular Brasil Escola

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10 EQUAÇÕES DE FÍSICA ESSENCIAIS PARA O ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é hoje um dos processos seletivos mais importantes realizados no Brasil. Ele é utilizado como porta de entrada para uma série de universidades em todo o país.

Em relação aos conteúdos de Física, geralmente seis assuntos são muito explorados: mecânica, ondulatória, eletricidade, magnetismo, termologia e óptica. Pensando nisso, selecionamos para vocês as 10 equações que fazem parte desses seis assuntos para ajudá-lo(a) a se preparar melhor para as questões de Física no Enem.

1) Velocidade média

A velocidade média é definida como a razão entre o espaço total percorrido por um móvel e o tempo gasto por ele.

v: velocidade média;

Δs: espaço percorrido;

Δt: Intervalo de tempo.

2) Função horária da posição para o movimento uniforme

A função horária da posição determina a posição ocupada por um móvel a partir da velocidade e do tempo decorrido. Faz-se necessário conhecer os gráficos que envolvem essa função.

S: posição final ocupada pelo móvel;

S0: posição inicial ocupada pelo móvel;

v: velocidade do móvel;

t: instante de tempo considerado.

3) Equação de Torricelli

A equação de Torricelli é extremamente importante por não depender do tempo.

v: velocidade final;

v0: velocidade inicial;

a: aceleração do móvel;

Δs: espaço percorrido.

4) Velocidade de propagação das ondas

As ondas propagam-se pelo espaço e possuem as suas velocidades determinadas a partir de suas frequências e comprimentos de onda característicos.

v: velocidade da onda;

λ: comprimento de onda;

f: frequência da onda.

5) 1ª lei de Ohm

A primeira lei de Ohm mostra que a diferença de potencial (ddp) entre dois pontos é fruto do produto entre a resistência elétrica encontrada e a corrente elétrica.

U: diferença de potencial (ddp);

R: resistência elétrica;

i: corrente elétrica.

6) Potência elétrica

Potência fala a respeito da quantidade de energia “gasta” por unidade de tempo. A potência elétrica é dada pelo produto entre a ddp e a corrente elétrica.

P: potência elétrica;

U: diferença de potencial (DDP)

i: corrente elétrica.

7) Transformação entre escalas termométricas

Existem três escalas em uso oficial para a determinação de temperaturas: Celsius (°C), Fahrenheit (°F) e a Kelvin (K). A equação abaixo permite a conversão de valores entre essas escalas.

 

TC: temperatura em Celsius (ºC);

TF: temperatura em Fahrenheit (ºF);

TK: temperatura em Kelvin (K).

8) Calor sensível

O calor sensível é a quantidade de energia térmica que é fornecida a um corpo sem que haja mudança de estado físico.

Q: quantidade de calor;

m: massa da substância;

c: calor específico da substância.

ΔT: variação de temperatura.

9) Dilatação linear

Quando um material é exposto a variações de temperatura, ele se dilata em virtude do calor recibo ou se contrai por causa da perda de calor. Sendo assim, é possível mensurar o aumento ou a diminuição do material.

ΔL: aumento sofrido pelo material;

L0: tamanho inicial do material;

α: coeficiente de dilatação linear

ΔT: variação de temperatura.

10) Lei de Snell

A lei de Snell está relacionada com o fenômeno da refração, quando a luz muda de meio material. Essa equação mostra que o produto do índice de refração dos meios pelos ângulos de incidência ou refração sempre será igual.

N1 e N2: índices de refração;

sin α1: seno do ângulo de incidência;

sin α2: seno do ângulo de refração.

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OS 10 ERROS MAIS COMETIDOS EM REDAÇÃO

Há alguns equívocos muito comuns em redações e, por este motivo, estão no patamar dos mais cometidos. Mas isso ocorre apenas por falta de conhecimento, portanto, uma vez informados, os estudantes não voltam a cometê-los.

Vejamos, então, os 10 erros mais cometidos em redação: (não estão por ordem de importância)

1. “Fazem dez anos que não vemos tantas mudanças”. O verbo “fazer” no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenômenos atmosféricos é impessoal, ou seja, fica no singular: Faz dez anos… Faz muito frio…

2. “Houveram muitas passeatas nesta semana em prol da igualdade racial.” O verbo haver acompanha o mesmo raciocínio do verbo “fazer”, citado acima. No sentido de existir ou na ideia de tempo decorrido, o verbo haver é impessoal: Houve muitas passeatas… Há tempos não o vejo… Havia algumas cadeiras disponíveis.

3. “Para mim escolher, preciso de um tempo.” Na dúvida verifique quem é o sujeito do verbo. No caso, o verbo “escolher” não tem sujeito, pois “mim” não pode ser! O certo seria o pronome “eu”: para eu escolher. A expressão “para mim” só funciona quando é objeto direto: Traga essa folha para mim. Dessa forma, sempre diga e escreva: Para eu fazer, para eu levar, para eu falar, pois o verbo precisa de um sujeito!

4. “Esse assunto fica entre eu e você!” Quando a preposição existe, neste caso “entre”, usa-se o pronome oblíquo. O correto é: entre mim e você ou entre mim e ti. Portanto, use pronome oblíquo tônico (mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, si, eles, elas) após preposição: falava sobre mim, faça por nós, entre mim e você não há problemas, falavam entre si.

5. “Há muito tempo atrás, comprei uma bicicleta.” O verbo “há” tem sentido de tempo passado, logo não há necessidade de adicionar “atrás”. Ou você escolhe um ou outro: Há muito tempo… Tempos atrás… Há dez anos… Dez anos atrás.

6. “Então, pegou ele pela gola.” Quando for necessário que um pronome seja objeto direto (pegou algo: ele), nunca coloque pronome pessoal, opte pelo caso oblíquo átono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes): Pegou-o, avisou-o, apresentei-a, levou-nos, ama-me, leva-nos.

7. Aonde você estava? “Aonde” indica ideia de movimento, enquanto “onde” refere-se somente a lugar. Portanto: Onde você estava? E Aonde nós vamos agora?

8. “A situação vinha de encontro ao que ele desejava.” Se é uma situação que a pessoa desejava, será: ao encontro de, expressão que designa favorecimento, estar de acordo. Já a locução “de encontro a” tem sentido de oposição, de choque: Ele foi de encontro ao poste.

9. “Esse ano vamos fazer diferente.” Se é o ano vigente, então use o pronome “este”, uma vez que indica proximidade: Esta sala de aula, esta semana está sendo ótima, este dia vai ser abençoado, este ano está sendo o melhor de todos, esta noite veremos estrelas.

10. O verbo “adequar” é defectivo, isso quer dizer que não é conjugado de todas as formas. Assim: Isso não se adéqua… Ele não se adéqua… Eu não me adéquo… são orações equivocadas. Outros verbos também passam por este tipo de problema, como: abolir, banir, colorir, demolir, feder, latir. O verbo adequar é correto e usado com mais frequência nos modos infinitivo (adequar) e particípio (adequado).

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras

Fonte: Brasil Escola

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